O causo do óvni em Lins – Carmen Monteiro


Dizem que quanto mais vivemos, mais vamos sabendo das verdades que por alguma razão não foram ditas ou até foram encobertas.
Existem aquelas que , por não haver oportunidade ou espaço em nossos interesses também não surgem até que algo muda e estas mesmas vão surgindo
Dia destes, conversando com uma pessoa conhecida que me pede para não ser identificada , tive uma revelação no mínimo não somente interessante, mas que vem de encontro a algumas vivências próprias e , foi um tanto inesperado para mim inclusive.
Pois, bem, esta pessoa me contava histórias da sua infância e da vida atual e , como me interesso por certos assuntos e morei numa região próxima à dela há muitos anos atrás, perguntei-lhe diretamente:
- Mas,me diz, vocês já viram algum óvni ( objeto voador não identificado) lá nas regiões de Lins ou Botucatu ?
E eis a resposta curta e seca:
-Ah, sim, vimos! Todos nós  lá de casa vimos juntos.
E eu:
-Oi? Como assim? Você nunca me disse nada a respeito disto, aliás, ninguém da sua família me disse algo a respeito!
- Acho que você também nunca perguntou , né?
E demos risada, porque só amigos de verdade  riem de tudo como a gente sempre ri quando a gente se encontra...
- Bom, mas e daí? Conta aí como foi?
Ah, dia destes a gente se encontra para um cafezinho naquela padaria nova e conto pra você, tá?
Fiquei assim, aguardando o dia da padaria nova para além de outros causos, botar este em dia e com todos detalhes, afinal, o que são mais cinco ou sete dias de espera sendo que temos amizade há mais de quarenta anos?
Assim, o dia chega que podemos ir até a tal padaria nova .. conversas e trocas de causos vão acontecendo até que pergunto:
E então? Conta aí a história do óvni que vocês viram!
Daí, vem seu relato:
Estávamos de dia  indo para Lins no interior de São Paulo, na estrada que vai de Botucatu para Lins, não era estrada principal, mas na minha lembrança era uma estrada vicinal provavelmente.
Estávamos em nossa Kombi, meu pai dirigindo, minha mãe ao lado e eu e meus irmãos atrás.
De repente , minha mãe viu algo no céu e logo já avisou o meu pai . Ele , que, sempre se interessou por tudo o que voa, já logo encosta a Kombi e todos nós descemos para ver também o tal objeto no ar.
Era uma grande bola metálica que voava lentamente no céu azul. Tinha mais ou menos uns 10 metros de diâmetro, não tinha janelas e voava lentamente em linha reta.
Ficamos lá observando aquele objeto , aquela bola metálica voando, flutuando no céu..
E eu, que conheci a todos os personagens terráqueos desta experiência ouvia seu relato e imaginava a cena , imaginava seu pai mantendo o controle da situação diante da esposa e filhos pequenos ao mesmo tempo que deveria estar eliminando todas as possibilidades do que aquilo no ar poderia ser até sobrar a única não explicável resposta : aquilo deve ser realmente um óvni.
Daí, prossegue a história:
Ficamos lá vendo aquela bola metálica voando bem devagar até que , de repente, sumiu.  Voltamos para a Kombi e seguimos nosso caminho para Lins.
No mesmo dia, mais tarde, soubemos que também houve mais gente que viu o tal objeto e que este, na maior cara de pau aterrissou numa área do quartel de Lins.
Achei interessante a coincidência de , nesta mesma semana, eu ter visto um relato de aterrissagem de óvni  em área de quartel , mas na região de Guaratinguetá, também no estado de São Paulo, próximo a São José dos Campos, este caso já não foi tão antigo mas, semelhante por ser em área militar como o ocorrido em Lins.
Conversando mais um pouco sobre a região e a beleza dos céus de Lins e Botucatu , vem mais uma sua  lembrança para me contar que, também em Botucatu, mais precisamente na área de Rubião Júnior, houve uma aterrissagem de óvni que muitos ficaram sabendo à época.
Seu pai, logo que soube, levou todo mundo para ver o local  da tal aterrissagem que era uma área arredondada onde o mato estava todo amassado e tinha marcas no próprio mato amassado como se fossem das bases da nave.
Quantas marcas tinha?  - eu pergunto,
Ah, não sei, não me lembro de detalhes, tinha somente oito anos à época, mas só sei que esta memória de ter visto a bola metálica voando, flutuando devagar no céu lá  na estrada para Lins e depois aquele mato marcado pela aterrissagem da tal nave lá em Rubião Júnior eu nunca esqueci.
Fiquei ouvindo sua lembrança e pensando .. nossa! Convivi tanto tempo com a família toda e nunca tinha ouvido falar desta história!
E você que me lê? Que causos de óvnis você tem e nunca contou para ninguém?

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